Dicas Importantes

Envelhecer com Saúde
Saiba o que acontece no corpo a cada década vivida e como é possível preservar o maquinário com exercícios físicos e alimentação adequada


      
A expectativa de vida vem crescendo em todo o mundo. No Brasil, na década de 60, essa marca era de 62 anos; hoje, ultrapassa os 71. Com o avanço da medicina, das tecnologias e com a expectativa de vida lá nas alturas, envelhecer é o destino natural de qualquer um. Porém só esperar que a velhice chegue não é o suficiente, as atitudes que tomamos ao longo da vida se refletem na chamada terceira idade e os hábitos saudáveis mostrarão seus frutos nessa fase, podendo transformá-la na melhor idade.
            Em cada fase de nossas vidas devemos tomar algumas medidas para que se alcance a velhice da melhor maneira possível. Vamos saber quais são esses pequenos atos, que no futuro farão uma grande diferença.

AOS 30 ANOS
            Envelhecemos desde que nascemos, mas é a partir da 3.ª década de vida que as mudanças corporais se acentuam. Nessa fase, todos os sistemas orgânicos passam por modificações, como a perda progressiva da quantidade de elastina e de colágeno da pele, tornando-a mais fina e sensível às agressões ambientais. "Também ocorre a lipossubstituição, ou seja, o aumento progressivo da proporção de gordura corporal e a perda de massa muscular. Nas mulheres, a principal mudança se dá na perda de massa óssea - aproximadamente 0,5% é perdida até a menopausa", informa o geriatra gaúcho Rodolfo Schneider, professor da PUC-RS.
            É quando diminui a lubrificação das articulações e ocorrem alterações neurológicas de percepção, ou seja, a pessoa demora mais a reagir a estímulos. Começam os processos de calcificação de alguns ligamentos de sustentação das vértebras e endurecimento dos discos intervertebrais. A terceira década sinaliza as perdas que serão potencializadas na fase seguinte. É, portanto, um ótimo período para montar um programa preventivo, que incluirá segundo Schneider, a realização de exames para detecção de características genéticas presentes em parentes de primeiro grau, como hipertensão, cardiopatia isquêmica, diabetes, dislipidemia e osteoporose.
NUTRIÇÃO
           
         Em termos nutricionais, segundo Mônica Dalmácio, do Conselho Regional de Nutrição do Estado do Rio de Janeiro, é preciso reforçar o cardápio para compensar a perda de consumo energético de 12 calorias por dia, a pequena perda de massa muscular e de reflexo nos movimentos. O cardápio indicado para limitar ou prevenir tais danos ao organismo deve ser composto por carnes magras como filé, lagarto e patinho, frango sem pele e peixes de carne magra e de água fria, como salmão e atum. Esses alimentos preservam massa muscular, e com isso mantêm o consumo energético. Naturalmente, ela alerta, jamais se deve deixar de lado os vegetais em geral, importantes fontes de vitaminas e minerais.

ATIVIDADE FÍSICA
           
       Nesta faixa etária a palavra de ordem é adquirir flexibilidade, segundo Alexandre Menegaz, coordenador de Educação Física do Projeto de Atendimento ao Obeso, do Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas de São Paulo. Aumente a prática do alongamento após os exercícios, fundamental para prevenir torções, dores musculares e o encurtamento dos músculos, que leva a inflamações nos tendões e articulações..
Dica de exercício: abdominal com bola. É preciso deitar de costas, encaixar a bola entre os joelhos flexionados, cruzar os pés no alto e apoiar as mãos sob a nuca.
Repetições: três séries de dez.

AOS 40 ANOS
           
       É meio dramático conhecer esse dado, mas o fato comprovado é que a pessoa passa a perder um centímetro de altura a cada 10 anos. Isso ocorre por causa da desidratação nos discos intervertebrais e também devido à osteoporose, a perda de massa óssea que provoca o encurtamento de alguns ossos, notadamente os que nos sustentam. Quando a redução da estrutura óssea varia de 1% a 2% por ano, é considerada normal, mas qualquer perda acima disso pode significar osteoporose, por isso é importante ser avaliado por um médico para esse tipo de medição laboratorial.
            Nessa década, ainda, rugas e marcas de expressão surgem com frequência. Também se perdem mais proteínas, colágeno e elastina, responsáveis por manter a pele firme e flexível. Começam a aparecer os primeiros sinais de vista cansada, ou presbiopia, forçando a adoção de óculos por quem não os usava até então. A partir dessa idade, cai a sensibilidade para os sons mais agudos. Na área muscular, a perda média é de 1% ao ano de massa muscular. Cerca de 80% dos pacientes com predisposição à hipertensão arterial desenvolvem a doença nessa faixa etária. Mesmo em pessoas saudáveis, a tendência é a pressão subir.

NUTRIÇÃO
           
       Nessa etapa da vida, cresce drasticamente a redução de gasto energético, agora para 120 calorias por dia, segundo a nutricionista Mônica Dalmácio. É por isso, aliás, que muitas pessoas se queixam da dificuldade para perder peso nessa faixa etária. Ocorre também uma perda de força de massa muscular. A recomendação é que se consumam mais proteínas magras (carne vermelha magra, frango sem pele e peixes) e carboidratos integrais (massa, macarrão e pão integrais). "Esses alimentos ajudam a preservar a massa muscular e com isso manter o consumo energético", destaca Mônica. Derivados de leite e folhas verdes escuras, ricas em cálcio, também são fundamentais na dieta.

ATIVIDADE FÍSICA
           
        Nas mulheres, essa faixa etária é marcada pelo aparecimento dos principais sinais da menopausa. Estudos comprovam que a prática de exercícios é benéfica para combater depressão, insônia e dor de cabeça, além de diminuir a incidência de diabetes, câncer e problemas cardíacos. Com uma prática regular, há queima da gordura que teima em fixar-se na região abdominal. O mais indicado são exercícios de fortalecimento, como a musculação, a melhor atividade para renovação dos ossos e prevenção da osteoporose, além da caminhada para a queima de gordura, como recomenda Alexandre.
Dica de exercício: flexão de braço na cadeira. Apoie as mãos em uma cadeira firme, mantendo os quadris fora do assento. Desça os quadris enquanto flexiona os braços. Suba esticando os braços. Mantenha o abdome contraído.
Repetições: três séries de dez.

AOS 50 ANOS
           
       Começam a aumentar os casos de insônia e de outros distúrbios do sono. A ação do sol causa efeitos mais nocivos, com o aparecimento de manchas na face e nas mãos, aumentando o risco de câncer. É preciso redobrar a atenção com os horários de exposição ao sol e quanto ao uso e renovação do protetor solar. A década é crucial para a estrutura óssea, especialmente a das mulheres, que perdem cálcio após a menopausa. A ingestão do mineral recomendada após a menopausa é de 1.200 mg/dia, segundo Rodolfo Schneider. Se a saúde se mantiver boa, sem doenças degenerativas e com ingestão suficiente de cálcio, os ossos se manterão fortes até depois dos 70 anos.
Outros efeitos fisiológicos são a piora da vista cansada, com aumento progressivo do grau para leitura. Nessa fase, a capacidade de audição, de maneira geral, diminui. Acentua-se a diminuição de massa muscular. Para evitar as conseqüências desagradáveis dessa perda, é recomendável que os cinqüentões adotem sessões regulares e orientadas de musculação. Em casos específicos, é recomendada medicação suplementar para fortalecer o corpo. A pressão tende a subir.

NUTRIÇÃO
           
       Como ocorre grande perda de força de massa muscular e óssea, é muito importante se expor à fonte de vitamina D disponível fartamente em nosso país tropical, o sol. A exposição deve ocorrer até as 9 horas da manhã para evitar a radiação ultravioleta. É indicado, conforme a nutricionista carioca, consumir rotineiramente leite e derivados, ricos em cálcio, e incorporar à dieta com certa constância alimentos como cogumelo, sardinha e atum, ótimas fontes de vitamina D.

ATIVIDADE FÍSICA

       Aos 50 anos o fundamental é aliar cuidados com a mente, força e coordenação motora. Praticar exercícios que auxiliem atividades do dia a dia, como pegar um objeto no chão ou subir uma escada. Caminhadas e danças com alongamento são ótimas atividades para essa faixa etária. Pratique-as em grupo, que facilitam a socialização. E lembre se, antes de iniciar qualquer atividade, de consultar sempre um médico para avaliar a condição geral de saúde e um profissional de educação física para definir a melhor modalidade de exercício. Natação e hidroginástica também são recomendadas. Isso porque a água reduz o impacto sobre as estruturas ósseas e articulações. A sobrecarga é prejudicial diante de problemas como osteoporose e artrose. A musculação assistida é indicada para dar força aos músculos e reduzir a perda de massa óssea. A tendência, a partir dessa idade, é a pessoa perder força e flexibilidade e começar a curvar o tronco.
Dica de exercício: alongamento estático de coluna, ombros e braços. Sente em uma cadeira que tenha encosto reto, apoie os pés no chão e estenda os braços, na altura do peito, segurando uma toalha enrolada e esticada. Eleve os braços até alinhá-la com a cabeça, conte até vinte e então abaixeos, também contando até vinte.
Repetições: cinco vezes.

 AOS 60 ANOS           
           
        Dorme-se menos, e a insônia é comum. Aumenta a incidência de doenças degenerativas, como o Alzheimer. A capacidade de regeneração dos tecidos é menor. Osteoporose e tendência à redução da atividade física aumentam o tempo para a recuperação de traumas. Cresce a sensibilidade da pele à ação danosa do sol e aumenta o surgimento de manchas que podem levar ao câncer.
            Na 6.ª década de vida, o desgaste nas articulações se acentua, como também a vista cansada, aumentando mais a dependência de óculos. A audição fica menos sensível. Os músculos perdem massa e encurtam. A importância de uma atividade física nas décadas anteriores será decisiva para minorar os efeitos desse acúmulo de perdas. Um exemplo extremo dessa relação entre uso, ganhos ou perdas: músculos não exigidos no dia a dia, como o bíceps, podem atrofiar.
            O coração perde força e, em conseqüência, bombeia menos sangue para o resto do organismo, diminuindo a disposição geral.
A partir dos 60 anos se acentuam as doenças cronicodegenerativas, como a hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus, doenças cerebrovasculares, declínio cognitivo, osteoporose, osteartrite e depressão, como relata o geriatra Rodolfo Schneider. "Também aumenta a necessidade do uso de medicações e o risco de eventos adversos relacionados a eles."

NUTRIÇÃO
           
         A perda de massa óssea e força muscular que antes equivalia a 10% por década, a partir dos 60 anos, é de 10% por ano. Além disso, há perda expressiva de ferro e cálcio. Os alimentos mais indicados, conforme a nutricionista Mônica Dalmácio, são as proteínas de boa qualidade e procedência, carboidratos integrais, que já são recomendados nas décadas anteriores, e alimentos antioxidantes (verdes folhosos, frutas, verduras e legumes), que combatem o envelhecimento natural. "É indicado o consumo de leites e derivados no café da manhã e no lanche (alimentos ricos em cálcio) e carne vermelha magra e fígado (ricos em ferro)."

ATIVIDADE FÍSICA
           
         A incidência aumentada de problemas de saúde, nesta fase, torna recomendável a consulta ao médico para definição da atividade física, de acordo com o perfil de saúde de cada um nessa altura da vida. De modo geral, porém, atividades na água e caminhadas geralmente não têm contraindicações. "É necessário aumentar e dar prioridade a práticas que melhorem a flexibilidade e a força, e como meio de viabilizar as tarefas diárias como dirigir, subir escadas, atravessar a rua", enfatiza o preparador físico. Alexandre lembra ainda que a partir dessa faixa etária aumenta a incidência de queda por fraqueza muscular e começa a haver falta de amplitude nos movimentos cotidianos
Dica de exercício: fique em pé apoiado em uma cadeira e levante os calcanhares simultaneamente. Atenção: a força concentrará nas panturrilhas.
Repetições: duas séries de 15.

Fonte: Revista Mais Saúde


Saiba como tornar a casa segura, evitando riscos para o idoso
               
        A melhor forma de explicar uma casa segura, desde seu desenho e descrever suas particularidades é imaginar estar entrando em uma delas e passeando por seu interior, observando as diversas características e detalhes que a tornam uma casa adequada ao mundo atual.
            Ao entrar numa casa que tenha essas características construtivas de desenho e de equipamentos, observe-se que algumas delas são muito simples e muitas vezes podem até, num primeiro momento, passar desapercebidas. Esta simplicidade e esta “invisibilidade” são de capital importância em sua funcionalidade, porque tiram o caráter de excepcionalidade com que as pessoas que têm alguma dificuldade física - temporária ou definitiva - quase sempre são tratadas e que acabam por atingir resultados antagônicos àqueles pretendidos: o tratamento excepcional estigmatiza, afastando e deixando-o à margem desta mesma sociedade que se pretende igualitária.
            A partir deste ponto apresenta-se uma casa, segura desde sua entrada, permitindo um circuito atento por todo o interior, absorvendo seu conceito e conhecendo seu desenho.
            Vejamos algumas dicas que podem facilitar a vida de um idoso dentro de casa.

Quartos

- Colocar interruptor próximo a cama, para que o idoso não precisa se levantar no escuro para acender a luz. Se possível, coloque um telefone perto da cama;
- As camas devem ser baixas (45 a 50 cm incluindo colchão) de forma que, ao levantar, seus pés toquem o chão. Elas devem ter cabeceira, permitindo encostar; além disso, devem ser largas para dar maior segurança ao movimento dos idosos ao dormir;
- Faça chão do quarto em piso antiderrapante, sem tapetes ou objetos soltos; (as sandálias e sapatos também devem ser antiderrapantes);
- Colcha / cobertor devem ser presos ao pé da cama, para trazer mais conforto no frio;
- Acima dos 80 anos, evitar uso de mais que um travesseiro;
- Mesa de cabeceira: Altura de uns 10 cm acima da cama, com bordas arredondadas e fixadas, evitando seu deslocamento;
- Abajur fixo na mesa ou parede;
- Armários com portas leves e cabideiros baixos; Gavetas com trava de segurança, prateleiras com luz interna ao abrir a porta; puxadores tipo alça;
- Janelas com abertura para dentro ou corrediças;
- Persianas são melhores que cortinas (peso e acúmulo de pó);
- Colocar cadeira para facilitar calçar meias e sapatos;
Corredor entre quarto e banheiro e corredores em geral:
- Iluminação acionada no quarto para que a ida ao banheiro à noite seja mais segura;
- Não deve haver objetos ou móveis atrapalhando a circulação; Não devem ser usados tapetes soltos;
- Cuidados com fios elétricos no chão – podem causar acidentes.

Banheiro

- Iluminação na entrada e chão antiderrapante;
- Barras de segurança no box, lavatório e vaso sanitário; Havendo dificuldade para abaixar para lavar o corpo, colocar um banco no box (alvenaria ou outro material, preferencialmente fixo); Barra de vaso com altura de 30 cm acima do tampo.
- Quando há dificuldade para levantar ou sentar, colocar adaptadores nos vasos sanitários para aumentar a altura do assento do vaso; O assento deve ter largura mínima de 45 cm e 46 cm do piso; Além disso, podem ser colocados corrimãos e barras de apoio;
- Só colocar banheira se houver espaço também para box. A banheira deve ter barras de segurança;
- O ideal é que o box tenha espaço para 2 pessoas, para facilitar ajudar o idoso no banho;
- Box com largura mínima de 80 cm e desnível máximo de 1,5 cm em relação ao piso do banheiro;
- Acrescentar chuveirinho e ducha higiênica manual com altura de 45 cm do piso;
- Qualquer porta objeto deve ser fixo;
- O box deve ser fechado com material inquebrável e porta de correr ou, se não for possível, cortina plástica;
- Torneiras mono comando ou meia volta, alavanca ou célula fotoelétrica;
- Tapetes de borracha com ventosas e de boa qualidade
- Porta toalha deve estar o mais próximo do box, com altura de mais ou menos 1,30m.
- Bancadas com altura entre 80 e 85 cm;
- A pia deve ter ralo protetor;
- Evite prateleiras de vidro e superfícies cortantes; Armários e estantes devem estar na altura da cintura ou peito;
- As tomadas e os interruptores devem estar no alto e em área seca;
- Acrescente Espelho iluminado, espelho de aumento;
- Recipientes para escovas, remédios, etc, em material inquebrável;
- No caso de idoso com problemas que afetem sua memória e nível de consciência, retire a tranca do banheiro e instale a porta abrindo para fora.

Cozinha

- Pia e bancada: Altura entre 85 e 90 cm; Torneiras de fácil manuseio (1/2 volta alavanca ou monocomando); Armários não muito altos. Os objetos mais pesados devem ficar em prateleiras mais baixas e os mais usados em locais de mais fácil acesso; Gavetas com fácil abertura e trava de segurança; Evite prateleiras de vidro e superfícies cortantes; Armários e estantes devem estar na altura da cintura ou peito;
- Fogões com botões na parte da frente e sistema que feche o gás automaticamente se a chama se apagar;
- Manter luvas térmicas e suportes para utensílios quentes à mão;
-Aquecedor deve estar fora da cozinha e se houver bujão de gás, fora de casa;
-As prateleiras devem permitir acesso sem necessidade de levantar muito os braços;
-Use o máximo de utensílios de plástico ou metal;
-Microondas devem ter fácil acesso e permanecerem desligados quando não usados;

Área de Serviço
-O tanque e a tábua de passar devem ser adequados para uso na posição sentada (75 cm);
- As tomadas devem estar a 1 a 1,20 m do chão;
- Evite escadas dobráveis
- Os pisos devem ser anti-derrapantes.


Sala de Estar / jantar

- Se o idoso tem dificuldade de visão, coloque lâmpadas mais fortes;
- Mantenha a circulação livre de obstáculos e prefira móveis com cantos arredondados;
- As poltronas e sofás devem ter por volta de 50cm de altura e com design que facilite sentar e levantar. Profundidade: 70 a 80 cm. Os assentos não devem ser muito macios;
- As cadeiras devem ter encosto alto e apoio lateral; Mesas de apoio devem ter altura média de 60 cm;
- Estantes devem ter prateleiras fixadas e fáceis de serem alcançadas;
- A mesa de jantar deve ter altura de 75cm e bordas arredondadas; Prefira não usar tapetes soltos e cadeiras sem braço; Tenha bom espaço para circulação em volta da mesa;
- Tenha interruptores de luz nas entradas e saídas dos ambientes



Escadas e Circulação

- Corrimão – altura média de 80 cm, indo além do último degrau; Prefira escadas retas às curvas, que apresentam degraus estreitos nos cantos, o que pode causar acidente, principalmente para idosos; A altura ideal para os degraus é em torno de 15 cm;
- Use fita antiderrapante nos degraus; demarque e ilumine muito claramente o início e fim da escada; Sempre prefira rampas às escadas; As rampas devem ter um declive de 10% no máximo;


Ambiente externo / Entrada: 

- Acesso sem barreiras;
- Piso áspero, com marcações do caminho;
- Porta com vão igual ou maior que 80 cm;
- Maçanetas tipo alavanca; Fechadura sobre a maçaneta; Trincos deslizantes;
- Evitar desníveis. Sendo impossível, fazer rampas, usar tapetes presos.
Fonte: Jornal Estado de São Paulo.


SUS facilita a venda de medicamentos para idosos


A partir de agora, os idosos não precisam mais sair de casa para ter acesso aos medicamentos oferecidos pelo Programa Farmácia Popular do Brasil. Em vez de ir pessoalmente às unidades de venda, quem tem 60 anos ou mais pode assinar uma procuração para que qualquer pessoa compre os remédios, em seu nome, nas 8.428 farmácias particulares com o selo Aqui tem Farmácia Popular. As mudanças foram publicadas no Diário Oficial da União nesta quinta-feira (17).

Antes, menores de dezesseis anos e pessoas com deficiência mental já podiam enviar representantes para comprar os medicamentos. O diretor do Departamento de Assistência Farmacêutica do Ministério da Saúde, José Miguel do Nascimento, observa que a ampliação do benefício segue os princípios do Estatuto do Idoso, ao contribuir com a garantia do direito à saúde. “Há idosos que, muitas vezes, têm dificuldade para se locomover. Ao facilitar o acesso aos medicamentos, humanizamos o atendimento no SUS. Qualquer parente ou amigo poderá ir às unidades”, afirma o diretor.

Para comprar os remédios no lugar do idoso, a pessoa deverá levar, além da procuração reconhecida em cartório, a receita médica (de unidade de saúde pública ou privada), os documentos de identidade e CPF próprios e os do paciente. As prescrições médicas têm validade de 120 dias a partir da emissão - com exceção dos contraceptivos, cuja validade é de 12 meses.

PROGRAMA – Criado em 2004, o Programa Farmácia Popular do Brasil amplia o acesso da população aos medicamentos essenciais por meio da redução de custo desses remédios. A rede Farmácia Popular vende 107 itens, além do preservativo masculino, para as doenças mais comuns na população brasileira, como hipertensão e diabetes. Outro foco é a venda de anticoncepcionais. Os medicamentos dessa rede são destinados principalmente às pessoas que não têm condições financeiras de pagar pelo produto e, por isso, muitas vezes interrompem o tratamento.

O Programa funciona por meio das Unidades Próprias (em parceria com estados e municípios) e do Sistema de Co-Pagamento, lançado em 2006 e desenvolvido com drogarias privadas. Nas Unidades Próprias, a população tem acesso aos remédios pelo preço de custo, o que representa uma redução de até 90% no valor em comparação com farmácias e drogarias particulares.

No Sistema de Co-Pagamento, o governo paga uma parte do valor dos medicamentos e o cidadão paga o restante. O valor pago pelo Ministério da Saúde é fixo e, por isso, a população pode pagar menos para alguns remédios do que para outros, de acordo com a marca e o preço cobrado pela farmácia. Mas, em geral, o cidadão também tem desconto de até 90% nessas unidades, reconhecidas pela marca Aqui tem Farmácia Popular.
Fonte: Portal da Saúde- Ministério da Saúde


Campanha de vacinação contra a gripe


        
           Começa nesta segunda-feira (25) a Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza. A ação, que se estende até 13 de maio em 65 mil postos pelo país, pretende imunizar 23,8 milhões de pessoas – 80% da população alvo.
            Segundo o governo, a partir deste ano, além de idosos e populações indígenas, deverão ser imunizadas crianças entre 6 meses e 2 anos, gestantes e profissionais da saúde. A ampliação do público da campanha foi estabelecida porque as complicações da influenza (pneumonias bacterianas ou agravamento de doenças crônicas já existentes, como diabetes e hipertensão) são mais comuns nesses grupos.
            A vacina a ser distribuída protege contra os três principais vírus que circulam no hemisfério sul, entre eles o da influenza A (H1N1).Para a realização da campanha, o Ministério da Saúde distribuiu cerca de 32 milhões de doses da vacina contra a influenza.
            Para a vacinação de crianças, a orientação do Ministério da Saúde é que os pais levem seus filhos duas vezes aos postos de vacinação, para a aplicação de meia dose em cada vez. É essencial que a criança retorne ao posto de saúde 30 dias após receber a primeira dose da vacina para que seja aplicada a segunda dose.
            A vacina é segura, segundo o Ministério. Apenas não devem ser imunizadas pessoas com alergia à proteína do ovo. Pessoas com deficiência na produção de anticorpos, seja por problemas genéticos, imunodeficiência ou terapia imunossupressora, devem consultar um médico antes da vacinação.

Fonte: G1